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domingo, 15 de novembro de 2009

O Rumo

Pelos muitos lugares sou viajante
Através das areias que me levam a nenhum lugar
Por meus pés sou feito uma flecha errante
Que sem rumo tenta seu destino alcançar

Pelos dias e noites, sem descanso, sem paradas
Meu chão é apenas um degrau esquecido
Onde caminho, escondendo minhas pegadas
De um lado a outro, buscando o conhecimento enaltecido

E se me deparo com o desconhecido, logo sei que
Se por meus olhos fosse guiado
Então por meus pensamentos quiçá fosse norteado

Mas conformo-me em ser a metamorfose esquecida
Que nos versos de um poeta
É descrita como a alma enriquecida