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domingo, 24 de maio de 2009

Mudando as coisas!

Semana complicada...sentimentos exacerbados, novas experiências, sensações indescritíveis, esperanças e frustrações. O complexo de inferioridade continua me acompanhando e isso ainda estraga muita coisa.
É...eu tive minha resposta. Mas admito que seria mais fácil se ela fosse bem diferente. Agora o jeito é continuar e tentar vencer os obstáculos, afinal, nada é impossível. Não sei o que você quer, mas sei muito bem o que eu quero. Talvez dê certo, talvez não dê. Contudo, estou certo que uma grande lição tirarei de tudo isso.
Dessa vez não pretendo nem pensar em desistir, porque sei (e já ouvi) que preciso insistir em tudo isso. Fora que é mais honroso falhar tentando que simplesmente se render, transformar a si mesmo em incapaz. E agora seja o que Deus quiser...
Vinte e seis ou dezessete? Bom, a diferença é só de 9 ;)
Agora começo a tomar meu rumo, dar alguns passos a mais e me dedicar a outras coisas que estão começando a ficar esquecidas. Seja o que Deus quiser. Só sei que disso tudo não sairei igual ao que era antes. Isso eu garanto!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

It's raining again

E hoje, depois de uma série de tapas na cara (aliás, venho levando muitos ultimamente), voltei pra casa pensando tanto quanto sempre faço. Refleti muito sobre tudo e eis que estava ouvindo Enigma (pra variar só um bocado). Mas o detalhe mais importante, o ponto crucial, é que estava chovendo.
Tá, não é nenhuma grande novidade que eu gosto muito de chuva. Isso não é atual, é uma das coisas que desde que me entendo por gente sempre amei. Mas vai muito mais além de uma simples paixão, um simples gosto, uma simples afinidade. É algo num nível mais profundo.
Não sei explicar o que acontece comigo quando está chovendo, só sei que fico de uma maneira praticamente indescritível. Desconheço completamente as causas dos efeitos que a chuva tem sobre mim, mas os sinto como uma das coisas mais intensas desse mundo. Olhar pra chuva, sentir cada gota tocando minha pele me faz viajar, ser transportado pra um mundo distante. Me tira totalmente dessa realidade e faz com que meu espírito, meu corpo, minhas emoções descansem e se renovem.
Sei que isso é algo esquisito, mas não consigo explicar absolutamente nada disso tudo. Só sei que me sinto outra pessoa durante um banho de chuva ou mesmo quando a vejo caindo mas não a sinto fisicamente. É como se eu fosse lavado por fora e por dentro e tudo que havia de ruim fosse deixado pra trás, restando apenas as melhores coisas possíveis. Por isso amo chuva, seja de qualquer jeito. A paz que ela me dá é incomparável e inigualável a qualquer outro sentimento ou qualquer outra coisa na face dessa Terra.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Voyageur

E a mente vai longe, onde nada mais pode alcançar
Pensar é literalmente viajar
Quem disse que só o corpo físico experimenta as sensações?
Estamos presos dentro de nós, dentro daquilo que criamos
E para voar não precisamos de asas
Tampouco existe a necessidade de saber para onde vamos
Basta penetrar a essência do que somos
Encontramos as respostas e lugares incríveis se abrem diante de nossos olhos
É preciso saber andar, saber caminhar, saber continuar
Sem pensar atingimos aquilo que não conhecemos
Porque sabedoria é diferente de conhecimento
Saber agir é muito distinto do que aprendemos na teoria
Então, venha até mim viajante e eu lhe mostrarei o caminho
O céu não é o limite e não existe barreira intransponível
Hora de voar, ir para os lugares mais distantes e retornar em poucos segundos
Já é tarde para continuar na mesma posição
Imagine, viaje, cresça, aprenda, evolua!
O caminho é esse, a mente é a chave e no coração estão as respostas
Simplesmente abra as asas e vá o mais longe que conseguir
Porque, assim como eu, és mais um viajante.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Pirei!

Loucos são aqueles que deixam de amar e vivem como se possuíssem a eternidade em suas mãos”

Pensar, sentir, tocar e respirar! A vida é uma imensa reunião de absolutamente tudo aquilo que presenciamos e conhecemos. Um verdadeiro jogo que jamais chega ao seu fim.
Diariamente revivemos inúmeras situações, adquirimos experiência e descobrimos “atalhos” novos que talvez nos ajudem a trilhar e vencer obstáculos nesse grande caminho chamado existência. Contudo, existem grandes questões que o homem ainda não pode responder; as quais muitas pessoas nem se atrevem a pensar. Estaremos nós realmente vivendo ou será apenas uma ilusão? Deus existe ou é somente mais uma invenção? Como o Universo foi criado? Existe mesmo vida fora da Terra?
São essas e muitas outras perguntas que sempre atormentaram a humanidade e permanecem até os dias de hoje sem uma resposta clara e objetiva, deixando as lacunas do conhecimento científico ser respondidas por interpretações e visões pessoais.
A vida! O que é a vida? Acordar, levantar, trabalhar, comer, dormir. Será apenas isso ou haverá algo além do que possamos imaginar? Para onde iremos quando morrermos? Existe vida após a morte? Céu e Inferno são conceitos verídicos ou apenas mais duas das mirabolantes idéias para controlar o pensamento da população? Muitos tentam responder, porém ninguém jamais conseguiu concretizar suas afirmações e baseá-las em fatos reais e incontestáveis, criando o que conhecemos por fé.
Fé; um conjunto de idéias compondo uma crença, convicção de algo, luta incessante e esperançosa por alguma coisa. Por que ter fé? Qual motivo leva uma pessoa a crer plenamente em uma religião? Por que não contestar o mundo ao seu redor sem aceitar idéias passadas de geração para geração? A Bíblia é verdadeira? Existe mesmo uma força maior criadora do mundo que conhecemos ou tudo não passa de simples físico-química?
O ser humano vem desenvolvendo ao longo de sua existência aquilo que chamamos de tecnologia, implantando novos meios e descobrindo caminhos que o levam a ter uma vida melhor. Contudo, toda ação possui uma reação e hoje, em conseqüência disso, acordamos em um mundo “preocupado” com o meio ambiente e catástrofes naturais ocasionadas pela atuação da raça mais suja que um dia já pisou na face da Terra. Então nos perguntamos se todos esses esforços valerão tanto quando uma crise de escala inimaginável se estabelecer definitivamente. Talvez ousemos pensar que somos tão poderosos e inabaláveis a ponto de poder controlar uma força simplesmente incontrolável: a natureza.
Muitos enxergam a realidade em que nos encontramos, mas preferem cruzar os braços a levantar-se e reivindicar transformações. Serão loucos, então, os que, vendo as atrocidades se espalhando, gritam e lutam por mudança mesmo sabendo que sozinhos nada podem fazer? Ou aqueles que avistam tudo e sabem que é necessária uma modificação, porém preferem apenas calar-se e fingir que nada vêem? Persistência e esperança são grandes virtudes ou apenas alternativas para os fracassados que não conseguem transformar o seu caminho e aceitar situações totalmente adversas? Corromper-se será total perda de valores ou descoberta de novos grandes amores?
O amor pelos bens materiais está cavando um buraco cada vez mais fundo, do qual, assim que cairmos, encontraremos imensa dificuldade em sair e provavelmente nos levará a destruição. Mas por que amar tanto as riquezas? Aliás, por que amar? Existe mesmo um sentimento tão onipotente e avassalador chamado amor? Não será apenas algo que imaginamos sentir e até nos induzimos a vivenciar?
Vivenciar, viver! É muito mais do que eu possa escrever. A única certeza que possuo é saber que, de fato, nada sei. E agora retiro o que afirmei no começo deste texto, pois não posso mais chamar a vida de jogo ou estrada.
Um grande questionamento! Talvez seja esta a melhor descrição possível para essa idéia. Viver é muito mais do que qualquer um de nós jamais poderá descrever. Existir é algo que vai além da nossa mera e limitada compreensão humana. Pensar demasiadamente sobre todas essas coisas só poderão levar uma pessoa a loucura, tornando-a completamente insana, pois não existem respostas prontas e imediatas para questões sem solução.
Todavia, essas grandes perguntas jamais abandonarão minha mente, afinal são as únicas coisas que ainda me dão a certeza de que existo e permaneço vivo, não me deixando esquecer jamais quem sou e a razão que me faz continuar aqui. Tenho consciência que, provavelmente, jamais conseguirei solucionar estes grandes mistérios, porém estarei tentando até que meus dias sobre este planeta se findem ou talvez apenas esperarei a chegada do momento em que eu veja o meu reflexo no espelho e possa então dizer em alto e bom tom: pirei!

Ps: Essa foi uma redação que escrevi no ano passado. O tema era o título dela, "Pirei".

terça-feira, 5 de maio de 2009

Primeiro passo

É...a confusão continua, mas algumas coisas mudaram
Diria que não pretendo mais ficar da mesma forma
Pensei, pensei, pensei e pensei um pouco mais
Juro que cheguei a imaginar que nunca iria a lugar algum
Esbocei, na minha mente, uma realidade em que nada mudaria
As coisas seguiriam seu curso e eu viveria eternamente louco
Mas, pelo visto, eu estava totalmente errado
Num certo momento deslumbrei o que deveria fazer
E agora sei que caminho seguir, sei para onde devo ir
Será difícil caminhar com todo esse turbilhão de pensamentos
Mas, se eu ao menos tentar, sei que as coisas vão mudar
Porque agora não é mais hora de ficar parado
O tempo está passando, eu estou passando
Tudo está indo embora aos poucos e essa chance pode ser única
É hora de tentar, momento de me levantar
Recomeçar a caminhada que parei há um bom tempo
Talvez aquela caminhada que já havia planejado muito antes de tudo isso
Não importa se era pra acontecer ou não
O que interessa é que nesse momento a direção é única para mim
E sinto, mais do que nunca, que estou fazendo a coisa certa
Então, finalmente, darei o primeiro passo

sexta-feira, 1 de maio de 2009

E o caleidoscópio continua a girar

E agora acho que me decidi
Ou talvez isso seja só temporariamente, como sempre foi
A verdade é que a questão nunca será plenamente respondida
Eu não sei, você não sabe, ninguém sabe
E esse é um dos maiores tormentos
É uma busca eterna por algo inatingível
Mas nada é eterno, então posso afirmar que um dia tudo isso acabará
Então a segunda grande questão é: quando?
No fim a gente sempre acaba descobrindo
Sei que deveria fazer aquilo que sinto ser o certo
Mas como poderei realizar tal coisa se nem mesmo sei o que sinto?
O fato é que tudo é só uma imensa confusão
Não sei se os caminhos convergem para um mesmo ponto
Ou se acabam tomando rumos diferentes e destinos variados
E cada rumo terá o seu determindo fim
O problema é o que vem depois do fim, pois isso nós desconhecemos
Só não consigo ser mais a mesma pessoa que era há 7 anos
As coisas não são mais iguais e nada é definitivo
Pra cada resposta aparece uma nova pergunta
E se não é uma pergunta é outra resposta tão convincente quanto a primeira, porém incompatível com esta
E aí a gente fica nessa de chove-e-não-molha até quando o tempo permitir
Decisão?
Não consigo tomar nenhuma
E a cada dia só existem mais certezas totalmente incertas
E o nosso belíssimo caleidoscópio continua mudando suas figuras