Todos apontamos os defeitos alheios, todos julgamos e todos fingimos ser politicamente corretos, educados e inteligentes o suficiente para não pisar na bola. O que não percebemos, na realidade, é que tropeçamos e erramos muito mais do que possamos imaginar. Mas eis o grande problema: não nos damos conta disso até quebrarmos a cara. O pior de tudo é saber que muitas vezes a perda é definitiva e aquilo que se foi é e sempre será insubstituível. Aí vem a maior dor; exatamente disso nasce a ferida mais profunda e a chaga mais dolorosa.
É incrível perceber que uma das coisas mais fáceis é, ao mesmo tempo, a maior dificuldade enfrentada pelo homem em todas as épocas da história. Chega a ser cômica a forma como lidamos com as coisas e o imenso trabalho que enfrentamos ao tentar nos colocar no lugar dos outros. Pode-se até dizer que é praticamente impossível entender o outro e respeitá-lo como se fosse a nós mesmos. Mas o peso recai ainda em outro ponto. O que mais importa nas nossas vidas? Para essa pergunta podemos até formular milhões de respostas, mas todas elas irão convergir para um único ponto: nós.
Tudo que fazemos, pensamos, falamos, planejamos, sonhamos e realizamos tem como foco o nosso bem-estar e nada além disso. Se amamos alguém e nos relacionamos com essa pessoa é por aquilo que sentimos ao estar com ela. Fazê-la feliz nos faz feliz e por isso queremos intensificar esse sentimento e levá-lo aos limites de nosso entendimento, expandindo, conseqüentemente, nossa felicidade. Para a caridade vemos a mesma coisa, uma vez que ajudamos para não nos sentirmos mal ao vermos alguém que possui muito menos que nós e carece muitas vezes das coisas mais básicas. Logo, o centro, novamente, somos nós e o nosso bem-estar. E, assim como esses dois exemplos, isso acontece para todo o resto que permeia nossa vida. Mas é aí que entra uma nova questão: seria isso bom ou ruím?
Para responder essa questão é extremamente importante que façamos outra de valor ainda maior: o que é bom? Bom é apenas aquilo baseado em boas intenções e que exclui totalmente o nosso prazer? Ou seria o que busca não somente a nossa felicidade, mas também a alegria daqueles que nos rodeiam? É correto fazer algo a alguém visando, mesmo que inconscientemente, a nossa satisfação? Eu responderia, sem sombra de dúvida, que sim. Logo, o egoísmo, ao contrário do que muitos pensam, pode ser bom. E é exatamente no espelho do egoísmo que vemos refletido o altruísmo, e vice-versa. Nem um dos dois é totalmente bom, assim como não são totalmente ruins. Isso porque, assim como todos os outros sentimentos, ambos são derivados do amor.
E o amor tem seu espelho, assim como todo o resto em nossas vidas. Ele é bom, mas pode também ser extremamente prejudicial. Para mim, devemos vê-lo sempre como o gerador de todas as outras sensações. Tudo vem dele e tudo vai para ele. Todas as coisas dele nascem e todas as coisas nele morrem. Nada é feito sem amor, tanto coisas boas como ruins. Se, por um lado, o amor nos leva a grandes realizações e belíssimas ações com o pensamento focado nas outras pessoas, por outro faz-nos cometer as piores atrocidades e leva-nos ao extremo de nossa maldade. A grande diferença se encontra exatamemente na limpeza desse sentimento, ou seja, em torná-lo livre de toda influência humana, que, por natureza, tende a confundir e tratar as coisas de forma errada. Tudo que fazemos visando o mal, com certeza não acabará bem, assim como tudo que fazemos procurando o bem, alcançará os melhores resultados.
E assim sempre será, posto que tudo tem seu espelho e toda a maldade se origina da bondade, bem como o inverso também é verdadeiro. Dessa forma, toda atitude que tomamos depende de nós para se tornar boa ou má. Embora não sejamos bons e nem maus, sempre sabemos o que é certo e o que é errado. O importante é jamais se deixar enganar e saber definir muito bem o que é reflexo e o que é imagem ao olharmos para esse grande espelho que é a nossa vida.
Tudo que fazemos, pensamos, falamos, planejamos, sonhamos e realizamos tem como foco o nosso bem-estar e nada além disso. Se amamos alguém e nos relacionamos com essa pessoa é por aquilo que sentimos ao estar com ela. Fazê-la feliz nos faz feliz e por isso queremos intensificar esse sentimento e levá-lo aos limites de nosso entendimento, expandindo, conseqüentemente, nossa felicidade. Para a caridade vemos a mesma coisa, uma vez que ajudamos para não nos sentirmos mal ao vermos alguém que possui muito menos que nós e carece muitas vezes das coisas mais básicas. Logo, o centro, novamente, somos nós e o nosso bem-estar. E, assim como esses dois exemplos, isso acontece para todo o resto que permeia nossa vida. Mas é aí que entra uma nova questão: seria isso bom ou ruím?
Para responder essa questão é extremamente importante que façamos outra de valor ainda maior: o que é bom? Bom é apenas aquilo baseado em boas intenções e que exclui totalmente o nosso prazer? Ou seria o que busca não somente a nossa felicidade, mas também a alegria daqueles que nos rodeiam? É correto fazer algo a alguém visando, mesmo que inconscientemente, a nossa satisfação? Eu responderia, sem sombra de dúvida, que sim. Logo, o egoísmo, ao contrário do que muitos pensam, pode ser bom. E é exatamente no espelho do egoísmo que vemos refletido o altruísmo, e vice-versa. Nem um dos dois é totalmente bom, assim como não são totalmente ruins. Isso porque, assim como todos os outros sentimentos, ambos são derivados do amor.
E o amor tem seu espelho, assim como todo o resto em nossas vidas. Ele é bom, mas pode também ser extremamente prejudicial. Para mim, devemos vê-lo sempre como o gerador de todas as outras sensações. Tudo vem dele e tudo vai para ele. Todas as coisas dele nascem e todas as coisas nele morrem. Nada é feito sem amor, tanto coisas boas como ruins. Se, por um lado, o amor nos leva a grandes realizações e belíssimas ações com o pensamento focado nas outras pessoas, por outro faz-nos cometer as piores atrocidades e leva-nos ao extremo de nossa maldade. A grande diferença se encontra exatamemente na limpeza desse sentimento, ou seja, em torná-lo livre de toda influência humana, que, por natureza, tende a confundir e tratar as coisas de forma errada. Tudo que fazemos visando o mal, com certeza não acabará bem, assim como tudo que fazemos procurando o bem, alcançará os melhores resultados.
E assim sempre será, posto que tudo tem seu espelho e toda a maldade se origina da bondade, bem como o inverso também é verdadeiro. Dessa forma, toda atitude que tomamos depende de nós para se tornar boa ou má. Embora não sejamos bons e nem maus, sempre sabemos o que é certo e o que é errado. O importante é jamais se deixar enganar e saber definir muito bem o que é reflexo e o que é imagem ao olharmos para esse grande espelho que é a nossa vida.
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