Cada dia que passo percebo que entendo menos as pessoas. Embora, ao mesmo tempo, posso dizer que a cada momento compreendo mais a maneira de agirem. Eu mesmo pergunto como isso é possível, mas se alguém sente o mesmo sabe como é (bom, tem uma cópia de mim que deve sentir a mesma coisa).
Eu me esforcei, tentei, lutei e batalhei, mas pelo visto falhei. Não falhei comigo, o que, sem dúvida, torna as coisas muito piores. Falhei com alguém e desconheço o motivo. Sempre senti que era comigo e aquela conversa só veio pra confirmar a coisa toda, mesmo que o sonho tenha sido extremamente estranho. Desde então assumi a posição e continuei, mais forte que antes e tão decidido que nada poderia me abalar. Mas aí vem a grande questão: como insitir quando, claramente, recebemos um "não"?
É, é com esse problema que lido. Muitos podem imaginar: "amor não correspondido". Digo que gostaria muito que realmente fosse, mas, pra minha infelicidade, não é. Não sei mais o que acontece, não existe uma maneira de perguntar, me sinto rejeitado e impossibilitado de fazer algo. É indiscutivelmente uma sensação de impotência grande, que consegue abater qualquer um.
Meu caminho está muito bem traçado, até porque sei perfeitamente que se dele me afastar não terei mais nada. Pode parecer exagero, mas sei o que digo (no caso, escrevo). O grande problema é que eu realmente acreditei na minha capacidade, achei, pra valer, que poderia ajudar e quem sabe até resgatar. Todavia, estava bem enganado. Não sei o que fazer, tampouco quero falar disso com qualquer pessoa. Só precisava mesmo escrever sobre e desabafar, mesmo que fosse em algum lugar onde provavelmente ninguém veria.
E aqui estamos nós. Eu estou em pé, tentando e lutando. Posso lutar por mim, mas não sei o que fazer por você. É triste saber que a confiança foi perdida, imaginar que tudo aquilo foi embora e sem ao menos existir um motivo. Gostaria muito de ter feito algo muito errado, pelo menos assim saberia o porquê de todas essas coisas. Mas não fiz, não errei em ponto algum. Tentei o máximo que pude. Mas é o que sempre me disseram: não adianta tentar tirar alguém do poço se a pessoa quer continuar lá.
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